Histórias da vida real VIII
Diz a sabedoria popular: tal pai, tal filho. Nem sempre isso é verdade, mas há ocasiões que a gente gente tem de dar razão ao ditado. Estou viajando, neste mês de julho, por Santa Catariana e Rio Grande do Sul para um seqüência de palestras. Ontem, 15/07, parei para almoçar em Canela-RS, numa churrascaria, que em pouco tempo estava lotada.
Enquanto comíamos, vi que um garoto de uns 10 anos, muito arrogante, passou perto de nós foi até uma mesa próxima e gritou com um senhor de uns 70 anos que estava em outra mesa. O menino gritava dizendo que o homem havia furado a fila e que eles estavam na frente dele pelo direito a uma mesa. Depois do vexame, passou de volta xingando alto e sendo conduzido para fora por uma garçom.
A mesa ao nosso lado vagou, ele voltou, sentou-se lá, e mesmo com toda a insistência do garçom para que esperasse ser chamado, disse que não sairia e não saiu. Na seqüência, chega o pai dele e, por sua vez, resolve ofender o tal senhor da outra mesa, esperando que um homem de 70 anos partisse para a briga. Eu me levantei do meu lugar e pedi que ele se acalmasse, ele resmungou um pouco, mas se aquietou. Nisso o filho brigão vira para o pai e diz:
- Demos uma lição nele e passamos na frente de uns três casais. Cambada de panacas!
O pai riu e foram servir-se na mesa de frios.
3 Comments:
Pais arrogantes, filhos arrogantes.
Uma metáfora de um livro que não gosto, mas que se encaixou.
Abraços Nailor.
Acho que esse tipo de atitude pode ser considerado o "jeitinho brasileiro" de resolver pequenos problemas.
Abraço Nailor!
Incrivel!
As vezes penso que uma realidade como essas está muito longe, mas basta abrir os olhos que sou capaz de ver!
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