Histórias da Tanak's III
Uma vez eu estava em Balneário Camburiú, com a minha turma, a Tanak's, num bar no calçadão da avenida Atlântica, quando apareceram várias ciganas pedindo cinco dinheiros para que lessem as nossas mãos. Seria inimaginável pensar que um bando de quebrados adolescentes gastaria algum dinheiro do pouco que tinham com uma cigana, no lugar de tomar mais cerveja. Mas a mulher insistiu tanto que eu acabei tomando a frente e dizendo:
- Pode deixar que eu leio a sua mão.
Ela esperava por tudo, menos por aquilo e fez pouco da minha fala.
- Que lê a mão o que moleque! É preciso ser cigano e iniciado para isso! Exclamou alto para todos no bar.
- Dá a sua mão mão aqui que você vai ver se eu leio ou não! Retruquei forte e, no mesmo instante, agarrei a sua mão direita com bastante força. Fiquei segurando pelo punho e passando a mão sobre a palma como se estivesse lendo mesmo. E disse como muita firmeza, alto e olhando nos olhos dela:
- Você não é cigana! Você apenas se casou com um cigano.
A mulher, nesse momento, fez um gesto na tentativa de livrar-se de mim. Eu logo percebi que havia acertado na mosca. Esse tipo de gente sempre fala o óbvio e vai dando chutes e muda ou continua de acordo com as reações que percebe na vítima. Quando notei que havia acertado, eu me levantei e falei mais alto:
- Realmente... eu estou vendo... você não é cigana e além do mais não gosta da sua vida, porque tem que trabalhar muito e duro, enquanto seu marido pouco ou nada faz (é assim em qualquer acampamento de cigano).
Nisso todo o bar já prestava atenção em mim, na minha farsa, mas tinha gente já acreditando que eu lia mesmo, porque a mulher foi ficando cada vez mais nervosa.
- Eu vejo que você trabalha muito no acampamento(todo cigano errante fica em acampamento e, de mais a mais, ela tinha a mão bastante áspera, logo trabalhava muito no pesado). E todo o dinheiro que ganha nas ruas fingindo que lê mãos tem de entregar para o seu rom (marido na língua deles e ciganas não administram dinheiro, só homens, é sempre assim).
Nesse momento ela puxou a mão com força, deu um sorriso amarelo, e disse:
- Nada a ver. Tudo que você falou está errado! E foi saindo.
Nisso eu gritei:
- Errado ou certo, eu quero meus cinco dinheiros, eu trabalhei.
- Eu não vou pagar você não falou nada.
Eu insisti brincando, mas me fingindo de bravo:
- Vai pagar sim, eu li, quero receber, pague logo.
Neste momento todo mundo que estava prestando atenção à situação começou a gritar:
- Paga! Paga!Paga!Paga!Paga!
As ciganas todas saíram correndo e o povo gritando atrás, foi muito idiota, mas muito divertido. Isso fica aqui de lição para os otários de plantão que se deixam enganar com falicilidade.
- Pode deixar que eu leio a sua mão.
Ela esperava por tudo, menos por aquilo e fez pouco da minha fala.
- Que lê a mão o que moleque! É preciso ser cigano e iniciado para isso! Exclamou alto para todos no bar.
- Dá a sua mão mão aqui que você vai ver se eu leio ou não! Retruquei forte e, no mesmo instante, agarrei a sua mão direita com bastante força. Fiquei segurando pelo punho e passando a mão sobre a palma como se estivesse lendo mesmo. E disse como muita firmeza, alto e olhando nos olhos dela:
- Você não é cigana! Você apenas se casou com um cigano.
A mulher, nesse momento, fez um gesto na tentativa de livrar-se de mim. Eu logo percebi que havia acertado na mosca. Esse tipo de gente sempre fala o óbvio e vai dando chutes e muda ou continua de acordo com as reações que percebe na vítima. Quando notei que havia acertado, eu me levantei e falei mais alto:
- Realmente... eu estou vendo... você não é cigana e além do mais não gosta da sua vida, porque tem que trabalhar muito e duro, enquanto seu marido pouco ou nada faz (é assim em qualquer acampamento de cigano).
Nisso todo o bar já prestava atenção em mim, na minha farsa, mas tinha gente já acreditando que eu lia mesmo, porque a mulher foi ficando cada vez mais nervosa.
- Eu vejo que você trabalha muito no acampamento(todo cigano errante fica em acampamento e, de mais a mais, ela tinha a mão bastante áspera, logo trabalhava muito no pesado). E todo o dinheiro que ganha nas ruas fingindo que lê mãos tem de entregar para o seu rom (marido na língua deles e ciganas não administram dinheiro, só homens, é sempre assim).
Nesse momento ela puxou a mão com força, deu um sorriso amarelo, e disse:
- Nada a ver. Tudo que você falou está errado! E foi saindo.
Nisso eu gritei:
- Errado ou certo, eu quero meus cinco dinheiros, eu trabalhei.
- Eu não vou pagar você não falou nada.
Eu insisti brincando, mas me fingindo de bravo:
- Vai pagar sim, eu li, quero receber, pague logo.
Neste momento todo mundo que estava prestando atenção à situação começou a gritar:
- Paga! Paga!Paga!Paga!Paga!
As ciganas todas saíram correndo e o povo gritando atrás, foi muito idiota, mas muito divertido. Isso fica aqui de lição para os otários de plantão que se deixam enganar com falicilidade.
3 Comments:
O Nailor essa rachei o bico,contei pra todo mundo em ksa e todo mundo riu,tenho certeza professor que vc é louco viu,uma pessoa normal ñ faria essas coisas,mais é muito engraçado,queria v~e-lo contar essa história sua atuação é mais engraçada ahauhauau.valeu Nailor
Hahahaha!!!!
Que situação embaraçosa para a falsa cigana! Tão embaraçosa que contagiou seus dedos sobre o teclado do computador, prova disto que facilidade virou FALICILIDADE! rsrsr...(última linha do seu texto.)
Suas histórias são muito legais, professor!
oie sou sua aluna e amiga da filha do RObertO TANAKA(ehehehe),a Gabriela,é ele ja contou MUitas historias da turma de vcs, eheheh e essa como as outras q ele me contou essa é engraçadissima =)
Parabens seu blog esta de parabens
=)
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