Histórias da Tanak's
§ 1
Minha turma de adolescência, a Tanak’s Color, fez história em Maringá, no interior do Paraná. Ninguém nos anos 80 entrou mais em festas de casamento sem ser convidado do que nós. Éramos eu, apelidado de Cogumelo, o Roberto, o Tanaka que deu nome à trupe por uma tontice de uma namorada dele que não era boa da cabeça, o Pio, conhecido por Harbor, o Luís, mais conhecido por Black Lu, o Hélio, a quem chamávamos de Heliogábulo (o quarto imperador da dinastia dos pretorianos, o detalhes eu omito. Nós éramos picões, mas não burros), o Paulo José, o Paul Brite, pela brancura intensa da sua cútis aveludada, o Edu, chamado de Duda’s Burguer, o Geva, o ET, o Leo, que hoje é padre, o Nando, conhecido nos meios policiais como Polenta e seu irmão Marcos, chamado de 14 Bis, pelo seu gosto por mulheres ligeiramente idosas. Estimamos hoje, depois de encerrada a nossa carreira de picões profissionais, que devemos ter furado entre casamentos e outras festas algo em torno duzentas. E é claro que aconteceram as coisas mais malucas que se pode imaginar. Algumas dessas histórias merecem que fiquem registradas para, quem sabe, entrar no MMPP (Museu Maringaense dos Picões Profissionais). Se isso acontecer deveremos ser chamados para sócios beneméritos.
Um de nossos camaradas um dia, quando voltávamos de um baile no Centro Português, e chutávamos umas latas na rua, ficou indignado com a nossa bagunça:
– Parem com isso seus vângaros!
Todos nós caímos na risada com a burrada que ele acabara de dizer e, mesmo sem combinar, todos gritaram:
– O que você falou, seu jegue?
Ele mais que depressa entendeu que chutara na trave e tentou consertar:
– Eu sei que não é vângaros é vângalos!
Sem comentários.
Minha turma de adolescência, a Tanak’s Color, fez história em Maringá, no interior do Paraná. Ninguém nos anos 80 entrou mais em festas de casamento sem ser convidado do que nós. Éramos eu, apelidado de Cogumelo, o Roberto, o Tanaka que deu nome à trupe por uma tontice de uma namorada dele que não era boa da cabeça, o Pio, conhecido por Harbor, o Luís, mais conhecido por Black Lu, o Hélio, a quem chamávamos de Heliogábulo (o quarto imperador da dinastia dos pretorianos, o detalhes eu omito. Nós éramos picões, mas não burros), o Paulo José, o Paul Brite, pela brancura intensa da sua cútis aveludada, o Edu, chamado de Duda’s Burguer, o Geva, o ET, o Leo, que hoje é padre, o Nando, conhecido nos meios policiais como Polenta e seu irmão Marcos, chamado de 14 Bis, pelo seu gosto por mulheres ligeiramente idosas. Estimamos hoje, depois de encerrada a nossa carreira de picões profissionais, que devemos ter furado entre casamentos e outras festas algo em torno duzentas. E é claro que aconteceram as coisas mais malucas que se pode imaginar. Algumas dessas histórias merecem que fiquem registradas para, quem sabe, entrar no MMPP (Museu Maringaense dos Picões Profissionais). Se isso acontecer deveremos ser chamados para sócios beneméritos.
Um de nossos camaradas um dia, quando voltávamos de um baile no Centro Português, e chutávamos umas latas na rua, ficou indignado com a nossa bagunça:
– Parem com isso seus vângaros!
Todos nós caímos na risada com a burrada que ele acabara de dizer e, mesmo sem combinar, todos gritaram:
– O que você falou, seu jegue?
Ele mais que depressa entendeu que chutara na trave e tentou consertar:
– Eu sei que não é vângaros é vângalos!
Sem comentários.
1 Comments:
Caro Nailor, acabou esquecendo de um, eu Brite.
Tá certo que eu sumi por um bom tempo, mas sempre estive nessas furadas de casamento
abraços
Brite
Postar um comentário
<< Home