Histórias da vida real III
§ 5
Uma amiga de minha irmã foi ao hospital visitar uma vizinha que estava com câncer em estado bastante adiantado. Ao voltar para casa foi indagada pelo marido sobre a situação da visitada. Disse, na frente do marido e da filha de quatro anos, que achava que ela não passaria daquela semana. No entanto, a semana se passou e a mulher não morreu, o que incitou outra visita no domingo seguinte. Desta vez, toda família foi ao hospital, entraram no quarto e quando a menina viu a doente, indagou de pronto:
– Ué, a senhora não morreu? A minha mãe disse que a senhora não viveria nem a semana passada.
O quarto se encheu de risadas amarelas.
§ 6
Minha mulher é dentista e atende pessoas das mais variadas classes sociais e culturais. O que todo espera sempre é que pessoas de melhor posição financeira tenham um cuidado melhor com o que falam. Em meio à visita de um cliente muito rico, jovem e muito conhecido numa cidade vizinha, ela foi surpreendida pelo estado deplorável em que se encontrava a boca do rapaz. Depois de uma análise apurada, disse:
– Olha, eu preciso ser franca, alguns de seus dentes foram arrancados sem necessidade. Há realmente muita coisa que precisa ser feita aqui, será um tratamento um pouco longo, mas deixaremos o seu sorriso maravilhoso e vamos reconstituir essas falhas.
O rapaz, meio agitado, foi logo se explicando:
– O que acontece, doutora, é que eu morro de medo de dentista, pra mim dente é assim, doeu, doeu muito eu mando logo distraí.
Uma amiga de minha irmã foi ao hospital visitar uma vizinha que estava com câncer em estado bastante adiantado. Ao voltar para casa foi indagada pelo marido sobre a situação da visitada. Disse, na frente do marido e da filha de quatro anos, que achava que ela não passaria daquela semana. No entanto, a semana se passou e a mulher não morreu, o que incitou outra visita no domingo seguinte. Desta vez, toda família foi ao hospital, entraram no quarto e quando a menina viu a doente, indagou de pronto:
– Ué, a senhora não morreu? A minha mãe disse que a senhora não viveria nem a semana passada.
O quarto se encheu de risadas amarelas.
§ 6
Minha mulher é dentista e atende pessoas das mais variadas classes sociais e culturais. O que todo espera sempre é que pessoas de melhor posição financeira tenham um cuidado melhor com o que falam. Em meio à visita de um cliente muito rico, jovem e muito conhecido numa cidade vizinha, ela foi surpreendida pelo estado deplorável em que se encontrava a boca do rapaz. Depois de uma análise apurada, disse:
– Olha, eu preciso ser franca, alguns de seus dentes foram arrancados sem necessidade. Há realmente muita coisa que precisa ser feita aqui, será um tratamento um pouco longo, mas deixaremos o seu sorriso maravilhoso e vamos reconstituir essas falhas.
O rapaz, meio agitado, foi logo se explicando:
– O que acontece, doutora, é que eu morro de medo de dentista, pra mim dente é assim, doeu, doeu muito eu mando logo distraí.
1 Comments:
Sei que não era o caso do paciente, mas em clínicas de faculdade cansei de ouvir dos pacientes "distrai o cisnei" (tente adivinhar), "assustei o cheque", "empenhorei minhas jóies", e assim por diante. Cada uma!!! Beijos.
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