O poeta que há em mim II
A dor inventada
Chega, se acalma e senta
e me responde o que a dor da tua alma venta
Quantas vezes eu não te soprei flores?
Quantas vezes eu não te falei borboletas?
Quantas vezes eu não te sorri frutas?
Quantas vezes eu não te futurei amoras
quando tudo que eu tinha
era apenas o aqui e o agora?
Chega, se acalma e senta
e aceita que a pior das dores de amor
é a que a alma da gente inventa.
2 Comments:
muito lindo os últimos versos
"Chega, se acalma e senta
e aceita que a pior das dores de amor
é a que a alma da gente inventa"
e é bem verdade isso mesmo o quanto a nossa cabeça inventa coisas "impossíveis" relacionadas ao tema.
muito bom!!
"Chega, se acalma e senta
e aceita que a pior das dores de amor
é a que a alma da gente inventa."
Isso me lembra um poeta argentino do qual não me lembro o nome que diz mais ou menos assim(não lembro as palavras exatas):"...gostaria de ter mais problemas reais do que imaginários"
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