segunda-feira, maio 21, 2007

O poeta que há em mim II

A dor inventada

Chega, se acalma e senta

e me responde o que a dor da tua alma venta

Quantas vezes eu não te soprei flores?

Quantas vezes eu não te falei borboletas?

Quantas vezes eu não te sorri frutas?

Quantas vezes eu não te futurei amoras

quando tudo que eu tinha

era apenas o aqui e o agora?

Chega, se acalma e senta

e aceita que a pior das dores de amor

é a que a alma da gente inventa.

Nailor Jr

2 Comments:

At 7:53 PM, Anonymous Anônimo said...

muito lindo os últimos versos
"Chega, se acalma e senta

e aceita que a pior das dores de amor

é a que a alma da gente inventa"

e é bem verdade isso mesmo o quanto a nossa cabeça inventa coisas "impossíveis" relacionadas ao tema.
muito bom!!

 
At 8:01 PM, Anonymous Anônimo said...

"Chega, se acalma e senta

e aceita que a pior das dores de amor

é a que a alma da gente inventa."

Isso me lembra um poeta argentino do qual não me lembro o nome que diz mais ou menos assim(não lembro as palavras exatas):"...gostaria de ter mais problemas reais do que imaginários"

 

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