Improvisar é uma arte. Não é para todos e não resulta simplesmente do fato de querer fazer uma coisa sem planejá-la antes. Planejar é tudo (ou quase) na vida da gente. Conhecó mauitas histórias de gente que tentou fazer o que não devia ou não estava preparada para fazer e quebrou a cara. Quero contar aqui duas histórias;
1) Essa eu ouvi do Jerry, um professor que trabalha comigo no Nobel. Um amigo dele dirigia sem carteira de habilitação há muito tempo e sempre contava com a sorte. Valia-se do fato de que seria capaz de improvisar algo, assim que encontrasse a polícia no seu caminho. O tal dia chegou. De surpresa o rapaz dera de cara uma blitz. Pensou rápido, improvisou, estacionou (a idéia era fingir que era um moto-boy e que procurava uma pessoa qualquer numa casa, inventaria um nome qualquer e como não existiria a tal pessoa, voltariae iria embora, plano perfeito). Parou diante de uma casa, bateu palmas, foi atendido por uma senhora e perguntou:
- Seu Zé está?
A mulher prontamente respondeu:
- Está sim, espere um pouco que vou chamá-lo.
Não preciso dizer que ele pegou a moto e fugiu. Até para improvisar é preciso algum talento e planejamento.
2) Essa eu li no livro da professora Giovana Fontes. Um homem norte-americano foi promovido e transferido para Nova Iorque. logo depois que se mudou, foi convidado pelo seu superior para um jantar, para que as duas mulheres se conhecessem e, quem sabe, pudessem ser amigas.
Na casa do diretor, na mesa do jantar, a mulher do promovido notou que a mulher do superior era um pouco gordo e perguntou:
- Você está grávida?
Pergunta que ninguém pode fazer, nem que o bebê já esteja pendurado entre as pernas. Devemos pensar que se trata de um chaveiro diferente.
A mulher respondeu, sem maiores rodeios:
- Não, sou gorda mesmo!
A primeira mulher, sem graça, mas inconseqüente, resolveu improvisar e consertar a situação. Nunca devemos fazer isso, a chance de piorar é enorme.
- Você tem quantos filhos? Com a pergunta ela pretendia estabelecer uma relação entre a idade dos filhos e a gordura.
- Tenho três.
- Qual é a idade do mais novo?
- Oito meses.
- Ah, então é isso, às vezes o corpo demora mais para voltar, a gente acaba demorando mais para voltar ao normal.
A mulher seca e sem rodeios mais uma vez, sentenciou:
- É adotado.