terça-feira, julho 15, 2008

Medidor de caráter

O Brasil está entrando na era mundial da defesa da integridade moral, para quem achava que ter caráter era estar fora de moda é hora de rever alguns conceitos. Se om teste fosse aplicado aos políticos, acjo que a máquina explodiria.
Software descobre o caráter do candidato

Keila Baraçal (Folha, 01/07/08)

Atenção, candidatos a novas vagas no mercado de trabalho. Para quem estava acostumado a passar pelo conhecido detector de mentiras (polígrafo), em uma próxima entrevista, poderá encontrar o “Integrity Meter”, o novo medidor de integridade. Trata-se de um software desenvolvido pelo governo de Israel que, através de perguntas objetivas, consegue verificar o caráter de quem está sendo analisado. Segundo Ronen Ben Efrain, sócio da Global Advising – empresa responsável pela chegada do produto ao Brasil –, para verificar o perfil do candidato, é necessário aplicar, pela internet, alguns testes com duração aproximada de meia hora. Ao aspirante à vaga, são feitas perguntas com duas opções de alternativas (sim e não). Nestas questões, o software é capaz de detectar se o candidato é ou já foi usuário de drogas, se já esteve ligado a algum tipo de crime, dívida, ou até mesmo, se está em fase de tratamento psicológico. Com a filosofia “Funcionários íntegros ajudam sua empresa a crescer”, o programa já é aplicado em 15 países e está disponível em inglês, português, espanhol, francês, hebraico, russo e árabe. Após o término da prova, a empresa responsável pela aplicação recebe, instantaneamente, um laudo com os indicativos do caráter do candidato. O resultado deste teste fará parte de uma segunda fase - a entrevista pessoal - que fica a cargo dos gestores de RH ou de Segurança. Estes profissionais saberão, por exemplo, como conduzir a entrevista, de modo que o caráter do candidato seja entendido completamente. Ronen já fez experiências para a contratação de pessoas para a sua empresa e afirma que a qualidade é garantida. Outras informações: www.integritybrasil.com





quinta-feira, julho 10, 2008

O poder do improviso

Improvisar é uma arte. Não é para todos e não resulta simplesmente do fato de querer fazer uma coisa sem planejá-la antes. Planejar é tudo (ou quase) na vida da gente. Conhecó mauitas histórias de gente que tentou fazer o que não devia ou não estava preparada para fazer e quebrou a cara. Quero contar aqui duas histórias;
1) Essa eu ouvi do Jerry, um professor que trabalha comigo no Nobel. Um amigo dele dirigia sem carteira de habilitação há muito tempo e sempre contava com a sorte. Valia-se do fato de que seria capaz de improvisar algo, assim que encontrasse a polícia no seu caminho. O tal dia chegou. De surpresa o rapaz dera de cara uma blitz. Pensou rápido, improvisou, estacionou (a idéia era fingir que era um moto-boy e que procurava uma pessoa qualquer numa casa, inventaria um nome qualquer e como não existiria a tal pessoa, voltariae iria embora, plano perfeito). Parou diante de uma casa, bateu palmas, foi atendido por uma senhora e perguntou:
- Seu Zé está?
A mulher prontamente respondeu:
- Está sim, espere um pouco que vou chamá-lo.
Não preciso dizer que ele pegou a moto e fugiu. Até para improvisar é preciso algum talento e planejamento.
2) Essa eu li no livro da professora Giovana Fontes. Um homem norte-americano foi promovido e transferido para Nova Iorque. logo depois que se mudou, foi convidado pelo seu superior para um jantar, para que as duas mulheres se conhecessem e, quem sabe, pudessem ser amigas.
Na casa do diretor, na mesa do jantar, a mulher do promovido notou que a mulher do superior era um pouco gordo e perguntou:
- Você está grávida?
Pergunta que ninguém pode fazer, nem que o bebê já esteja pendurado entre as pernas. Devemos pensar que se trata de um chaveiro diferente.
A mulher respondeu, sem maiores rodeios:
- Não, sou gorda mesmo!
A primeira mulher, sem graça, mas inconseqüente, resolveu improvisar e consertar a situação. Nunca devemos fazer isso, a chance de piorar é enorme.
- Você tem quantos filhos? Com a pergunta ela pretendia estabelecer uma relação entre a idade dos filhos e a gordura.
- Tenho três.
- Qual é a idade do mais novo?
- Oito meses.
- Ah, então é isso, às vezes o corpo demora mais para voltar, a gente acaba demorando mais para voltar ao normal.
A mulher seca e sem rodeios mais uma vez, sentenciou:
- É adotado.

segunda-feira, julho 07, 2008

Lei seca e trabalho


Agora que estamos vivendo um duro período de lei seca, as pessoas estão se dedicando mais ao trabalho, principalmente na área de informática.

terça-feira, julho 01, 2008

Não é bem assim II


Neste mês de junho de 2008 morreu D. Ruth Cardoso, a mulher que deu sentido à expressão primeira-dama. É certo que ela detestava ser chamada assim, mas é certo também que como ninguém exerceu essa função. Uma mulher que, ao lado do marido, pensou um Brasil mais justo e sem politicagens.

É marca do meu blog descer a lenha em político, mas também gosto de ser justo quando alguém se propõe a fazer algo e o faz com dedicação e decência. D. Ruth está entre estas pessoas. Foi uma grande perda, o lado saudável do poder perdeu uma forte aliada. Morre a saúde, fica a saúva. "Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são", diria o poeta.